
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Pra onde vão meus 40 centavos diários a mais?

sexta-feira, 31 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Deixa?!

Deixa, deixa, deixa, eu dizer o que penso dessa vida,
preciso demais desabafar...
Por um mundo melhor eu mantenho minha fé
Menos desigualdade, menos tiro no pé
Andam dizendo que o bem vence o mal
Por aqui vo torcendo pra chegar no final
É,quanto mais fé, mais religião
Amor que mata, reza, reza ou mata em vão
Me contam coisas como se fossem corpos,
Ou realmente são corpos,todas aquelas coisas
Deixa pra lá eu devo tá viajando
Enquanto eu falo besteira,
nego vai se matando
Então...
Deixa, deixa, deixa,
Eu dizer o que penso dessa vida
Preciso demais desabafar
Ok, então vamo lá, diz
Tu quer a paz, eu quero também,
Mas o estado não tem direito de matar ninguem
Aqui não tem pena morte mas segue o pensamento
O desejo de matar de um Capitão Nascimento
Que, sem treinamento se mostra incompetente
O cidadão por outro lado se diz, impotente, mas
A impotência não é uma escolha também
De assumir a própria responsabilidade, hein?
Que cê tem e mente, se é que tem algo em mente
Porque a bala vai acabar ricocheteando na gente
Grandes planos, paparazzo demais
O que vale é o que você tem,
e não o que você faz
Celebridade é artista,
artista que não faz arte
Paga um como pilates achando que já fez sua parte
Deixa pra lá, eu continuo viajando
Enquanto eu falo besteira nego vai,vai,
Então deixa...
Marcelo D2
sábado, 25 de outubro de 2008
Não IA escrever NADA sobre eleições...
A caminhada até o lar doce lar estava normal. Na verdade, estava pior do que de costume, entretanto continuava normal. Meus joelhos gritavam a cada passo, minha coluna pendia para o lado direito, em virtude da leva de “informações” que trazia comigo dentro de uma bolsa e sobre o braço esquerdo; o calor sufocante forçava meu organismo a emitir pequenas radiações (aquelas inofensivas, senão pelo odor desagradável que causam ao final do dia); e pensamentos fortes sobre como ainda esbraveço quando sou contrariada ou quando sinto que meus pilares externos amolecem e gradativamente me abandonam. Não, esse não era um dia comum.
A poucos metros das centenas de escadas (hipérbole) que me levariam à receptividade alegre dos meus cachorros (lindos, fofuchos e fedidos!), vejo um ser humano conhecido (vizinho chato e forçadamente simpático) carregando uma bandeira grande e azul e sacolas cheias de papeizinhos também azuis. A cor bela e calma logo remetera-me ao candidato “direitista” (se é que esta classificação ainda existe) ao cargo da prefeitura do município da terra dos batateiros (é, a terra desta mesma que vos escreve). O ser estava fazendo seu trabalho de cabo eleitoral; e este mesmo trabalho cruzara o meu caminho! Ah, que pena!
Tentei desviar, acelerar o passo simulando uma pressa mais do que existente, atravessar a rua. Esta última opção seria mais eficiente, se eu não corresse risco de vida... Acabei tendo que tangenciar o campo magnético do rapaz (perdoe-me se isso não existe... rs.... o uso de termos técnicos escolares são só pra eu não esquecer que devo reduzir a minha ignorância física em menos de um mês! O.o).
Começara a fazer-me mil perguntas até descobrir que ainda não curso uma universidade. Concomitantemente ao tedioso e previsível questionário, entregava-me os papeizinhos azuis. Até que, repentina e rapidamente (já que chegávamos à rua na qual eu residia), o homem puxou meu braço e disse-me, quase em tom de sussurro:
- Que fique só aqui, entre a gente, mas eu conheço a prima tia e o bisavô cunhado... blá blá blá wiskas sache... que trabalha junto com o vereador X recém eleito, o mais votado da nossa cidade, um homem íntegro... blê blê blê wiskas sache again... que pode conseguir para você uma bolsa de estudos integral do curso que você escolher, em uma faculdade particular.
- Jura? E como funciona isso? Conte-me detalhes, pois adorei a proposta de avanço social deste (outro) ser humano!
Há, enquanto ele me explicava, meus olhos enchiam-se de lágrima, minha respiração ficava ofegante e o que eu mais queria era não estar lá naquele momento. Poderia dizer-lhe mil coisas, sabe. Cabo eleitoral e vendas de votos na cara dura! Mas restringi minhas palavras a um laconismo irônico e sarcástico (percebido pelo receptor), por um motivo auto-suficiente: NÃO MUDARIA PORRA NENHUMA NESTA IMUNDISSE DE POLÍTICA.
- Não, moça. Veja bem: o candidato JÁ ESTÁ ELEITO!
(Avisto meu portão... ah o meu portão! Salvar-me-á!)
- Ok. Então me diga: esta “atitude do vereador” inclui terceiros? Melhor dizendo: beneficiará a TODOS os jovens que concluírem o ensino médio, declararem carência financeira, e fizerem parte da futura população economicamente ativa do município de São Bernardo do Campo?
(na verdade, fui bem mais sucinta... rs).
Os olhos do ser se arregalaram e a testa franziu.
- Olha, estou te fazendo simplesmente uma proposta... aceita?
- É pra mim? Só pra mim?
- Aceita ou não?
Percebi. A coisa é de verdade. Acontece de verdade. E as pessoas aceitam de verdade. Quanta verdade! O.o
Ainda assim a mentira prevalece. Aquela que nos faz acreditar no bem comum, num governo PÚBLICO, (aquele do povo, para o povo e pelo povo); a hipocrisia democrática e as “eleições do cacete” que até hoje existem.
Puro reflexo do homem.
- Não, Sr. Ser humano, muito obrigada!
E que esta concepção pessoal não se corrompa no decorrer dos anos.
Amém.
domingo, 24 de agosto de 2008
Metade
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...
Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...
Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...
Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.
Oswaldo Montenegro
terça-feira, 27 de maio de 2008
Quem dá mais?
50 bilhões de reais? Muito pouco meu caro Johan Eliasch!
Quem dá mais, quem dá mais? Dou-lhe uma, dou-lhe duas.... VENDIDO!
Há anos "nossa" Amazônia é vendida. Mas a hipocrisia dos que se beneficiam dela é enorme, assim como a desenvoltura, articulação e facilidade dos mesmos para direcionar a população a um sentimento nacionalista muito forte, no qual torna-se gritante e declamada publicamente a POSSE pela rica floresta. A Amazônia não é, e nunca foi nossa. Sempre pertenceu aos mais poderosos, política ou economicamente. Agricultores latifundiários, exportadores de madeira e matéria-prima, pesquisadores gringos, sem-terras. Belo o discurso dos que defendem com unhas e dentes os "nossos" recursos naturais, geradores de enriquecimento humano. Falas literalmente vãs, momentâneas e nada confiáveis.
Ah, vá! Façamos uso da perspicácia!
Avanço da Agropecuária. Internacionalização. Desertificação. Desmatamento. Queimadas. Aquecimento global. Fonte energética. Fonte de água. Fonte de vida. Bases militares? Ongs ambientais que desviam verba. Depósito de recursos naturais a serviço do crescimento do país. Dominância cultural geo-política, econômica? Hãm?!? Dominação, controle, poder. Grandes hidrelétricas e vias de escoamento de exportação. Terminais hidroviários. Dinheiro.
~
Não perca os próximos capítulos.
~
Ainda busco conclusões.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Até que algo mais grave ainda nos surpreenda...
Há um bom tempo não me assusto. É relativamente normal o discurso daqueles que entram em meios de transporte públicos divagando seus dramas, vendendo doces, pedindo ajuda financeira...
O sujeito do penúltimo episódio presenciado pela minha pessoa levava consigo um suposto atestado médico, dizendo ter sofrido uma grave cirurgia, após um acidente vascular cerebral; e explanava através de palavras suplicadas, depender diariamente de remédios (muitos e caros).
Sou leiga no assunto. Mas presenciei um triste acontecimento muito semelhante, bem próximo a mim. Portanto afirmo, sem grande peso na consciência, que certas incoerências chegam, por alguns instantes, a irritar!
Mas é justificável. E talvez seja esse o problema. Constância e repetição fazem com que muitos absurdos se tornem justificáveis.
Mas esse dia não foi o responsável por este texto. Minha revolta instantânea não demorou muito a se calar. Enquanto o homem descia do ônibus, eu retomava meus olhares àquele caminho que diariamente levava-me até casa. Tudo bem.
Foi preciso, posteriormente, deparar-me com algo mais surpreendente. E é aí que voltamos ao começo deste texto. (Sim, aquela jovem e pobre mulher da sexta-feira fria...).
Como tantos, começara seu discurso pidão e falava em Deus. Assim como a maioria dos presentes, pus-me a fingir que não era comigo. Desdenhei de cabeça baixa e pensei no almoço que em breve resolveria a problemática do meu mau-humor. Logo retornei aos fatos... Assim como o atestado médico do homem, esta mulher trazia consigo um método persuasivo e talvez eficaz aos seus propósitos: seu filho, pequenino, segurava nas mãos da mãe, enquanto ela tocava no ponto fraco que teoricamente amoleceria o coração de qualquer ser humano... doença!
Relatava que o menino sofria de problemas urinários, havia passado por diversas cirurgias e que também dependia de remédios e fraldas (gastos insustentáveis e uma situação desprovida de qualquer ajuda governamental). Mas pelo visto esta mãe também desprovia de outras coisas mais sérias. Não contente com a pouca movimentação do ‘público’, ela expôs o pequeno ser humano, despindo-o de tal maneira, que fosse visível e ‘comprovável’ tudo o que falara até então. Siiim, meu caro: a olho nu! E falemos o português bem claro, pois cansei-me de lapidar e selecionar palavras pra um assunto tão horrorendo, paradoxal, estranho e fdp como este! A cena foi clara: uma mãe abaixava as calças de seu filho, mostrando suas partes, seus cortes, ferimentos. Com uma feição desesperadora, pedia... Mas pedia dinheiro, ajuda financeira, moedinhas, notinhas, grana...
Fixou nos olhos de cada um, encarando-os ou intimidando-os; mas era um olhar fraco, impreciso, enlouquecido, inconseqüente, inexplicável e... absolutamente normal.
Porque, certamente, amanhã faria exatamente a mesma coisa.
Sem mais relatos. Os fatos decorrentes deste absurdo são previsíveis. E logo serão esquecidos ou ‘normalizados’. Até que algo mais grave nos paralise novamente.
Sem pretensão de fazer apologia e sensacionalismo a temas polêmicos e sociais.
Mas com o intuito de parar pra pensar nas atitudes e limites humanos, submetidos a circunstâncias ferradas de EXTREMA, carência, necessidade, sobrevivência; bem como a maneira partícular com que cada ser humano pode reagir a estas situações...
E você, o que faria?
.
sábado, 3 de maio de 2008
Windows, Windows... Minha janelinha!
(Salvando documento...)
Mas foi em vão. Ninguém me ajudou. Vê se pode?!
(Salvando documen...)
Mas antes... Procurei abrir uma nova janela. Pedi 'ajuda', quis ‘organizar tudo’.
Tentei também ‘classificar’, ‘recortar’, ‘colar’, ‘substituir’. Vi as ‘opções’, pedi ‘permissão’, analisei outras ‘versões’... Pode acreditar!
(Salvando docu...)
Depois fui ‘formatar’. Contei até dez e recomecei.
Personalizei; já um tanto cansada, confesso...
(Salvando doc...)
Fugi, covardemente, daqueles ‘modelos’; mas aderi aos 'suplementos' sem grandes problemas! Ah! Eu 'protegi o documento' também! (forte ambigüidade nisso... mas poxa... o importante é que protegi, não é mesmo?)
(Salvando...)
Mas o protecionismo pode ser maléfico. Exceto o comercial. Entretanto, deixo a economia pra textos posteriores. O lance aqui é informática informatizada. E ponto.
(Sal...)
Aí só sobrou o sal... (mais alguns trocadilhos bestas e um pseudo-pleonasmo).
Acontece que eu prefiro doce à saldado.
Acabei é deletando tudo.
Só falta o upgrade.
Mas aí... deixo pro tempo.
coitado.
o.O
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Supere-se!!!
http://br.youtube.com/watch?v=8M-DzaP-AMA
"Alguns sonhos vivem para sempre no tempo
Aqueles sonhos, que você anseia com todo
coração.
E eu farei o que for preciso
Seguir adiante com a promessa que fiz
Colocar tudo na linha
O que eu esperava, finalmente seria meu
Se eu pudesse alcançar, mais alto
Só por um instante tocar o céu
Deste único momento em minha vida
Eu vou ser mais forte
Saiba que eu fiz o que pude
Eu colocaria meu espírito a teste
Se eu pudesse alcançar.
Alguns dias são destinados a
serem lembrados
Aqueles dias em que nos
elevamos às estrelas
Então, você prosseguirá com a
distância dessa vez.
Vendo mais a altura, eu me elevo
Que por mais que eu acredito
Tudo mais desse sonho será meu."
I'm gonna be stronger
Know that i've tried my very best
I'd put my spirit to the test...
;D
If i could reach
segunda-feira, 21 de abril de 2008
ê menina...
que me desespero
Sobram tantas meias verdades
que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos
que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço dentro do abraço...
Falta tanta coisa pra dizer que nunca consigo
Sei lá se o que me deu foi dado
Sei lá se o que me deu já é meu
Sei lá se o que me deu foi dado ou se é seu...
O teatro mágico - sobra tanta falta
A menina forte, que não se iludia com nada nem ninguém, que estava aprendendo a não esperar nenhum tipo de atitude e sentimento alheios... aquela mesma menina que tem sempre a cabeça nas nuvens e os pés no chão; e nada, nenhuma palavra doce e conquistadora, nenhum gesto de carinho falso, nenhuma mentira dissimulada, nenhuma indiferença ... nada a abala. Porque ela sabe que é maior do que tudo isso. Porque desde o começo ela sabia onde estava pisando. E porque mesmo assim, quis seguir em frente com uma história absurda, dona de um fim óbvio aos olhos de quem estivesse disposto a ver. Porque sua teimosia a levou pra algum lugar que, definitivamente, não era seu...
quinta-feira, 17 de abril de 2008
SE LIGA!
Autorizados desde 1995, os cartões corporativos do governo federal foram instituídos em 2001, ainda na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e entraram em funcionamento no primeiro ano da administração Lula. O objetivo era dar mais transparência e eficiência aos gastos em substituição às contas "tipo B", pelas quais o servidor recebia dinheiro e depois comprovava os gastos.
O objetivo é que os cartões fossem usados para gastos emergenciais e essenciais. Desde a utilização do cartão, no entanto, tem se verificado desvio de funções nesse uso. Há denúncias de que esse meio de pagamento foi utilizado até em sex-shop e para compra de bebidas alcoólicas.
No extrato dos cartões do ano de 2007 verificou-se gastos fora dos padrões cometidos por membros do primeiro escalão. Os ministros Matilde Ribeiro (Igualdade Racial), Orlando Silva (Esportes) e Altemir Gregolin (Pesca) estão sob investigação da Controladoria Geral da União (CGU) com suspeita de uso ilegal do cartão para compras em free-shop, tapiocaria e cervejarias.
Quanto à Presidência e os ministérios, tiveram de despesa com os cartões corporativos nos últimos quatro anos:
Em 2004- R$14.151.234
Em 2005- R$21.706.270
Em 2006- R$33.027.380
Em 2007- R$75.656.354
Os extratos dos gastos com cartões corporativos estão disponíveis no Portal da Transparência do governo federal com livre acesso para todos os cidadãos. O endereço é: www.portaldatransparencia.gov.br
Que as indignações e revoltas NUNCA se acomodem... !
Quinta, 17 de abril de 2008, 14h05 - notícias, Terra online.
Decorar seu apartamento funcional. Que coisa interessante.Afinal, pra quê investimentos em pesquisas científicas? Mais fácil terceirizar, importar “inteligência” gringa, pra que os mesmos ganhem fortunas com descobertas que deveriam ser nossas. Pra quê aumentar as vagas oferecidas por universidades, bem como melhorar a infra-estrutura das já existentes? Educação de primeiro mundo... pra quê?
Muito provavelmente os filhos de ministros, reitores, deputados, senadores, presidentes não farão usos de tais instalações.
Então...
Pra quê???
Preferível mesmo, um lindo sofá de couro legítimo, descansando sob um piso de granito, aquecido sofisticadamente por aqueles tão famosos tapetes persas. A tv LCD de 70 polegadas é só um detalhe; assim como o home theater, as cadeiras giratórias massageadoras; a sancra, que num trabalho, eu diria, quase artesanal, tem consigo luzes requintadas, que contornam e percorrem o teto daquele estabelecimento alimentado às SUAS custas.
...
terça-feira, 8 de abril de 2008
.
Não demora!
Pra buscar o que sonhou
Não tem hora!...
Um verdadeiro amor
Pode ajudar
Mas a vida nem sempre
É assim....
O carro que leva flores
Na prosperidade
As costas vem atropelar
Na hora da verdade...
Se o dia te chamou
Não demora!
Pra buscar o que sonhou
Não tem hora!
Faça a mente adormecida
Agora se erguer
E dissemine idéias nobres
Em versos plebeus...
Um golpe que passou
Prá derrubar
Nunca pode te levar
Ao fim...
Quem tem brilho ainda precisa
De fé e vontade
E batalhar que o tempo sempre
Traz toda verdade...
Tenha os olhos sempre abertos
O mundo vai te engolir
Seja simples, mas esperto
E o que é seu vai conseguir...
Natiruts - Tenha os olhos sempre abertos
=)
só pra atualizar! rs
sábado, 8 de março de 2008
..
Pablo Neruda
A hora é agora! Esforce-se, ao menos por algum instante ou período, abrindo mão de regalias e hábitos que possam impedir ou dificultar a realização efetiva de um grande sonho. Porque ele (o sonho) vale mais a pena do que baladinhas, ociosidade, vida tranqüila, rotineira e pacata, fofocas e, odeio admitir, mas também vale mais a pena do que hibernar num colchão macio acompanhado de um travesseiro delicioso, que por tantas vezes ao dia parece atrair quase que magneticamente, o pólo positivo (sempre! hahaha) da nossa cabeça, aos excessivos e atrativos elétrons daquele nosso travesseiro de pobre, que nem de penas de ganso é feito!
Cazuza já cantou, o tempo não pára. Desapegue de TVs, internet, consumismo. O tempo realmente não pára. Leia excessivamente. Tome sol. Saia com os amigos sempre que puder. Não pense muito nos problemas e situações cotidianas; filosofia demasiada não traz solução, só confusão. O tempo não pára. Força, vontade, dedicação, empenho, atitude. Não desista. Não há tempo para lamentações. Corra contra o tempo. Sua vez há de vir, ficar, permanecer, crescer, aumentar, aperfeiçoar, pra sempre... Felicidade!
Domi! ;)
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
O que te faz feliz?
algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida
é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões
e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã
pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica,
mesmo que injusta..."
(Fernando Pessoa)
Reflita . . . e tenha um bom dia. ;D
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Friedrich Wilhelm Nietzsche,
em uma de suas frases mais "simples"...
porque este cara diz certas coisas que temos receio até de pensar! o.O
Mas, em meio à críticas ferrenhas ao sexo feminino e ao casamento, com direito a baboseiras e muito machismo (se é que pode-se usar esta palavra), nesta próxima reflexão, Niet nos traz certa lucidez e coerência:
Tema o homem a mulher, quando a mulher odeia: porque, no fundo, o homem é simplesmente mau; mas a mulher é perversa.
em Also sprach Zarathustra
rs
;)
obs.: em breve meu lado crítico retorna; e este poético, filosófico e subjetivo dá um descanso! É só uma questão de ... rotina e estress!
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
Autor desconhecido... eu acho, rs
Talvez não.
Ociosodade? Instabilidade também causa desespero. Incerteza pra pessoas que gostam de ter tudo certo e sob controle... é o fim! Mas é tudo passageiro e instantâneo. Enquanto for, praticamente indolor. E um tanto quanto enriquecedor.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
!
Charles Chaplin
sábado, 16 de fevereiro de 2008
.
Charles Ramuz
Assino em baixo!
Preciso me livrar do vício de ler blogs políticos. Começou por curiosidade, virou hábito e, depois, necessidade, várias vezes ao dia, em busca de emoções cada vez mais fortes, maiores escândalos e baixarias. São blogs perigosos, criam dependência, deveriam ter tarjas de advertência, como os cigarros, os remédios e as bebidas. E deveriam ser proibidos para menores, porque podem provocar graves danos em mentes jovens e sugestionáveis.Quero abandonar esse duvidoso prazer de rir com os vitupérios dos militantes digitais, já não consigo me divertir com o fanatismo otário de tucanos e petistas com seus slogans, bordões e estatísticas, com as suas disputas entre quem fez pior ou quem fez primeiro. Quanto mais diferentes querem ser, mais parecidos se tornam em sua intolerância, ignorância e má-fé. As acusações são respondidas com acusações aos acusadores e assim sucessivamente: nem opinião, nem debate, nem informação, pura perda de tempo e de espaço.Um enigma na blogosfera: sempre li muitos tucanos, demos e petistas que até se orgulham de sua condição, mas jamais vi, nos melhores ou piores blogs, alguém se dizendo peemedebista roxo -o maior partido do país parece que não tem partidários, pelo menos não on-line. Ninguém defende as suas causas, programa e ideologia, parece que o mundo da política e da luta pelo poder está dividido entre petistas e tucanos. Mas como falar de causa, programa e ideologia do partido mais poderoso do Brasil sem rir? Ou chorar.Nada explica o vício tolo de ler o que se detesta só para se indignar, ficar furioso, xingar a tela. Mas talvez funcione como um descarrego: ao canalizar a sua agressividade para o mundo lamacento da política, você se sente melhor, só por não ser como eles.
Por Reinaldo Azevedo, colunista da Veja
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
PINGÜINS ALEATÓRIOS
Fora bush! Fora lula!
Ora, mas que mundo estranho! Todo mundo ama todo mundo! Admiro este belo e infindável sentimento puro e ingênuo de amor, que prevalece, domina, e faz-se necessário ser exposto publicamente a todo instante. Ora, amor conveniente! Ora, amor falso e dissimulado. Exagero, egocentrismo, falta do que fazer. Sentimento já diz tudo. É só sentir. Sem alardes. Chega de escândalos.
E o que mais escandaliza? Impunidade alastra-se rapidamente desde a Antigüidade clássica; ou desde a formação do homo-sapiens; ou desde a extinção dos dinossauros; ou desde a reprodução dos protozoários microscópicos.. tanto faz. A diferença, é que hoje, ninguém consegue mais calá-la. Despreocupadamente, e totalmente exposta ao público, ela anda, corre, voa, livremente, com direção e objetivos, sujos, escrotos, dispensáveis e extremamente injustos.
Nada é justo. Até seus próprios pensamentos são injustos. Prova disso é a estranha capacidade e poder que temos de conseguir, em meio a um turbilhão de milhões de pensamentos por segundo, alegrar e/ou entristecer a si mesmo. Artimanha tamanha não?
Tamanha cara de pau também. Nepotismo? Esse dá pano pra manga. Ninguém mandou a vossa excelência não conceder à minha pessoa um cargo público, no distrito federal, com charutos, ao som de beatles, ternos importados, casa, comida, carro e rios de dinheiro depositados em cofres... qualquer cofre, aliás... desde que fosse dinheiro e desde que fosse meu... rs (risos sarcásticos).”

