Autorizados desde 1995, os cartões corporativos do governo federal foram instituídos em 2001, ainda na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e entraram em funcionamento no primeiro ano da administração Lula. O objetivo era dar mais transparência e eficiência aos gastos em substituição às contas "tipo B", pelas quais o servidor recebia dinheiro e depois comprovava os gastos.
O objetivo é que os cartões fossem usados para gastos emergenciais e essenciais. Desde a utilização do cartão, no entanto, tem se verificado desvio de funções nesse uso. Há denúncias de que esse meio de pagamento foi utilizado até em sex-shop e para compra de bebidas alcoólicas.
No extrato dos cartões do ano de 2007 verificou-se gastos fora dos padrões cometidos por membros do primeiro escalão. Os ministros Matilde Ribeiro (Igualdade Racial), Orlando Silva (Esportes) e Altemir Gregolin (Pesca) estão sob investigação da Controladoria Geral da União (CGU) com suspeita de uso ilegal do cartão para compras em free-shop, tapiocaria e cervejarias.
Quanto à Presidência e os ministérios, tiveram de despesa com os cartões corporativos nos últimos quatro anos:
Em 2004- R$14.151.234
Em 2005- R$21.706.270
Em 2006- R$33.027.380
Em 2007- R$75.656.354
Os extratos dos gastos com cartões corporativos estão disponíveis no Portal da Transparência do governo federal com livre acesso para todos os cidadãos. O endereço é: www.portaldatransparencia.gov.br
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