São sempre os mesmo deboches, as mesmas ofensas. Se o pensamento explode em palavras, me sinto um ser humano egoísta tentando justificar à mim meus próprios atos; se tento guardá-lo em um baú à sete chaves, perco a luz nos olhos e o único brilho que resta é o constituído por lágrimas. Hoje tento exercer o segundo, ciente das conseqüências e temendo-as também. Engolir a fala e silenciar a mente é tão corrosivo e a longo prazo, extremamente tóxico. Lamentável, porque revela a desistência, a perda de esperança em pessoas que gradativamente pedem para serem recusadas, pelas vezes que proferem repetitivamente frases impensadas causando feridas – cicatrizáveis, mas inevitavelmente visíveis. Desisto rangendo os dentes, clamando força, pedindo paz, prometendo não desperdiçar mais tempo na tentativa de mostrar o que se é, o que eu vejo, o que muitos vêem e o que aqueles não vêem, porque simplesmente não querem. Aqueles que promovem pré-julgamento e se negam às pessoas, que nunca descobrirão seu verdadeiro caráter e jamais serão justos o suficiente para fazer qualquer tipo de julgamento. Ignoram, repudiam. Ignoradas, repudiadas. Ignorantes, repudiantes.
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