segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Preto e branco.

A janela pela qual se mostra o mundo muda todo dia, a todo instante.
A moldura velha esculpida em madeira maciça permanece intacta.
E se você não cuidar, a cortina acumula gradativamente o pó depositado em camadas finas, quase imperceptíveis. Porque ele sempre é produzido. Involuntária e freneticamente. E sua presença só é percebida através das conseqüências que causa.

Olha todas as manhãs praquele cenário, tentando decorá-lo, encontrar um ponto fixo, uma mesmice que conforte.
Doce engano repetitivo, involuntário.
Diz-se que muda.
Mas só muda de fato, quando TU vês diferente.

Busca uma verdade que alimente e perdure em seus âmbitos mais infinitos, e nela se debruça. Mas escorrega, vez ou outra.

Blinda teu vidro, arma-te até os dentes e espere.
Joga o preto no branco, sem pensar. Não atura.
Abre tua janela, vê o mundo passar.
Misture, faça o cinza, o roxo, sem receios. Conserte.
Por fim, busca o equilíbrio.
Enlouquece.

3 comentários:

Ahá! disse...

... pro retorno destes meus lapsos que tanto me fazem sentir bem!

=)

Anônimo disse...

Comentando só porque é indolor... hehe

já te disse que você é minha escritora favorita ? haha.

agora falando sério,
foi muito profundo seu post, um verdadeiro desabafo da alma, incrível...

( dá até para fazer uma música hehe )

ADOREI.

Unknown disse...

Depois que eu digo que o caminho certo é o jornalismo ninguém acredita...hehehehe

mas como já foi dito...está decidido né...hsuahsua

Parabéns Domiii...to virando fã hein...rs belo texto...me fez parar para pensar =)