A janela pela qual se mostra o mundo muda todo dia, a todo instante.
A moldura velha esculpida em madeira maciça permanece intacta.
E se você não cuidar, a cortina acumula gradativamente o pó depositado em camadas finas, quase imperceptíveis. Porque ele sempre é produzido. Involuntária e freneticamente. E sua presença só é percebida através das conseqüências que causa.
Olha todas as manhãs praquele cenário, tentando decorá-lo, encontrar um ponto fixo, uma mesmice que conforte.
Doce engano repetitivo, involuntário.
Diz-se que muda.
Mas só muda de fato, quando TU vês diferente.
Busca uma verdade que alimente e perdure em seus âmbitos mais infinitos, e nela se debruça. Mas escorrega, vez ou outra.
Blinda teu vidro, arma-te até os dentes e espere.
Joga o preto no branco, sem pensar. Não atura.
Abre tua janela, vê o mundo passar.
Misture, faça o cinza, o roxo, sem receios. Conserte.
Por fim, busca o equilíbrio.
Enlouquece.
∞
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3 comentários:
... pro retorno destes meus lapsos que tanto me fazem sentir bem!
=)
Comentando só porque é indolor... hehe
já te disse que você é minha escritora favorita ? haha.
agora falando sério,
foi muito profundo seu post, um verdadeiro desabafo da alma, incrível...
( dá até para fazer uma música hehe )
ADOREI.
Depois que eu digo que o caminho certo é o jornalismo ninguém acredita...hehehehe
mas como já foi dito...está decidido né...hsuahsua
Parabéns Domiii...to virando fã hein...rs belo texto...me fez parar para pensar =)
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