"Efêmero segundo o Aurélio é de pouca duração, passageiro, transitório. Os efêmeros que estou fotografando duram o tempo do movimento do sol, da luz do dia. Assim que são captados pela câmera, já não existem mais. O interessante é que uma vez captados, deixam de ser efêmeros e passam a ter a duração de uma fotografia digital. Sendo assim, qualquer fotografia pode ser considerada um efêmero pois por mais que a gente tente refazer uma cena artificial, o momento já é outro."Sílvia Matos - http://antropoantro.blogspot.com
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O efêmero está se tornando belo, ou estou confirmando o 'jargão' de que o belo e bom é, de fato, efêmero?
Hoje, opto pelo primeiro. Por quê? Porque não vale a pena.
A brevidade é motivo de raiva e inveja, concomitantemente; mas quando toma-se consciência desta, vira bela. Não vale a pena vê-la com olhos marejados, dentes rangendo, engasgos na garganta e pensamentos destruidores (autodestruidores).
Mas ainda fico em dúvida se devemos encará-la com um sorriso bem grande e a desejar. Abrir os braços pro breve é objetivar pular. E eu não quero pular. Quero caminhar lentamente pelos caminhos mais coloridos e mais cinzas também. Desfrutar de luzes e escuridão. E sair dela diferente.
=)