terça-feira, 27 de maio de 2008

Quem dá mais?

Eu vou fazer um leilão, quem dá mais pelo coração (pulmão, fígado, pâncreas) do mundo?
50 bilhões de reais? Muito pouco meu caro Johan Eliasch!
Quem dá mais, quem dá mais? Dou-lhe uma, dou-lhe duas.... VENDIDO!

Há anos "nossa" Amazônia é vendida. Mas a hipocrisia dos que se beneficiam dela é enorme, assim como a desenvoltura, articulação e facilidade dos mesmos para direcionar a população a um sentimento nacionalista muito forte, no qual torna-se gritante e declamada publicamente a POSSE pela rica floresta. A Amazônia não é, e nunca foi nossa. Sempre pertenceu aos mais poderosos, política ou economicamente. Agricultores latifundiários, exportadores de madeira e matéria-prima, pesquisadores gringos, sem-terras. Belo o discurso dos que defendem com unhas e dentes os "nossos" recursos naturais, geradores de enriquecimento humano. Falas literalmente vãs, momentâneas e nada confiáveis.

Ah, vá! Façamos uso da perspicácia!
Avanço da Agropecuária. Internacionalização. Desertificação. Desmatamento. Queimadas. Aquecimento global. Fonte energética. Fonte de água. Fonte de vida. Bases militares? Ongs ambientais que desviam verba. Depósito de recursos naturais a serviço do crescimento do país. Dominância cultural geo-política, econômica? Hãm?!? Dominação, controle, poder. Grandes hidrelétricas e vias de escoamento de exportação. Terminais hidroviários. Dinheiro.

~

Não perca os próximos capítulos.
Nada inédito: o mesmo desespero, muita polêmica e nenhuma atitude consistente.
Aguardemos.

~

Ainda busco conclusões.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Até que algo mais grave ainda nos surpreenda...

Era jovem. Simples. Aparência abatida. Mas sabe-se lá se devido às circunstâncias momentâneas que exigiam tal atuação; ou se à vida sofrida que de fato levava. Era cedo. Uma sexta-feira fria e comum aliviada por raios de sol de inverno que nada aquecem... e uma cena impressionante! E indiferente.

Há um bom tempo não me assusto. É relativamente normal o discurso daqueles que entram em meios de transporte públicos divagando seus dramas, vendendo doces, pedindo ajuda financeira...
O sujeito do penúltimo episódio presenciado pela minha pessoa levava consigo um suposto atestado médico, dizendo ter sofrido uma grave cirurgia, após um acidente vascular cerebral; e explanava através de palavras suplicadas, depender diariamente de remédios (muitos e caros).
Sou leiga no assunto. Mas presenciei um triste acontecimento muito semelhante, bem próximo a mim. Portanto afirmo, sem grande peso na consciência, que certas incoerências chegam, por alguns instantes, a irritar!
Mas é justificável. E talvez seja esse o problema. Constância e repetição fazem com que muitos absurdos se tornem justificáveis.

Mas esse dia não foi o responsável por este texto. Minha revolta instantânea não demorou muito a se calar. Enquanto o homem descia do ônibus, eu retomava meus olhares àquele caminho que diariamente levava-me até casa. Tudo bem.

Foi preciso, posteriormente, deparar-me com algo mais surpreendente. E é aí que voltamos ao começo deste texto. (Sim, aquela jovem e pobre mulher da sexta-feira fria...).

Como tantos, começara seu discurso pidão e falava em Deus. Assim como a maioria dos presentes, pus-me a fingir que não era comigo. Desdenhei de cabeça baixa e pensei no almoço que em breve resolveria a problemática do meu mau-humor. Logo retornei aos fatos... Assim como o atestado médico do homem, esta mulher trazia consigo um método persuasivo e talvez eficaz aos seus propósitos: seu filho, pequenino, segurava nas mãos da mãe, enquanto ela tocava no ponto fraco que teoricamente amoleceria o coração de qualquer ser humano... doença!

Relatava que o menino sofria de problemas urinários, havia passado por diversas cirurgias e que também dependia de remédios e fraldas (gastos insustentáveis e uma situação desprovida de qualquer ajuda governamental). Mas pelo visto esta mãe também desprovia de outras coisas mais sérias. Não contente com a pouca movimentação do ‘público’, ela expôs o pequeno ser humano, despindo-o de tal maneira, que fosse visível e ‘comprovável’ tudo o que falara até então. Siiim, meu caro: a olho nu! E falemos o português bem claro, pois cansei-me de lapidar e selecionar palavras pra um assunto tão horrorendo, paradoxal, estranho e fdp como este! A cena foi clara: uma mãe abaixava as calças de seu filho, mostrando suas partes, seus cortes, ferimentos. Com uma feição desesperadora, pedia... Mas pedia dinheiro, ajuda financeira, moedinhas, notinhas, grana...
Fixou nos olhos de cada um, encarando-os ou intimidando-os; mas era um olhar fraco, impreciso, enlouquecido, inconseqüente, inexplicável e... absolutamente normal.

Porque, certamente, amanhã faria exatamente a mesma coisa.

Sem mais relatos. Os fatos decorrentes deste absurdo são previsíveis. E logo serão esquecidos ou ‘normalizados’. Até que algo mais grave nos paralise novamente.

Sem pretensão de fazer apologia e sensacionalismo a temas polêmicos e sociais.
Mas com o intuito de parar pra pensar nas atitudes e limites humanos, submetidos a circunstâncias ferradas de EXTREMA, carência, necessidade, sobrevivência; bem como a maneira partícular com que cada ser humano pode reagir a estas situações...



E você, o que faria?

.

sábado, 3 de maio de 2008

Windows, Windows... Minha janelinha!

Estava tentando procurar por aqui... já fucei em todas as barras de ferramentas; já cliquei no ‘ajuda’; tentei até a opção ‘fale conosco’.
(Salvando documento...)

Mas foi em vão. Ninguém me ajudou. Vê se pode?!
(Salvando documen...)

Mas antes... Procurei abrir uma nova janela. Pedi 'ajuda', quis ‘organizar tudo’.

Tentei também ‘classificar’, ‘recortar’, ‘colar’, ‘substituir’. Vi as ‘opções’, pedi ‘permissão’, analisei outras ‘versões’... Pode acreditar!
(Salvando docu...)

Depois fui ‘formatar’. Contei até dez e recomecei.
Personalizei; já um tanto cansada, confesso...
(Salvando doc...)

Fugi, covardemente, daqueles ‘modelos’; mas aderi aos 'suplementos' sem grandes problemas! Ah! Eu 'protegi o documento' também! (forte ambigüidade nisso... mas poxa... o importante é que protegi, não é mesmo?)
(Salvando...)

Mas o protecionismo pode ser maléfico. Exceto o comercial. Entretanto, deixo a economia pra textos posteriores. O lance aqui é informática informatizada. E ponto.
(Sal...)

Aí só sobrou o sal... (mais alguns trocadilhos bestas e um pseudo-pleonasmo).


Acontece que eu prefiro doce à saldado.

Acabei é deletando tudo.

Só falta o upgrade.
Mas aí... deixo pro tempo.
coitado.

o.O

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Supere-se!!!

Já faz tempo que procuro essa música, e essa semana consegui descobrir que a tradução é tão linda quanto eu imaginei, só de ouvir me arrepia... o video, sem comentários, já deixo abaixo o link do youtube... com a trilha maravilhosa de Reach, by Gloria Estefan.

http://br.youtube.com/watch?v=8M-DzaP-AMA
"Alguns sonhos vivem para sempre no tempo
Aqueles sonhos, que você anseia com todo
coração.

E eu farei o que for preciso
Seguir adiante com a promessa que fiz
Colocar tudo na linha
O que eu esperava, finalmente seria meu

Se eu pudesse alcançar, mais alto
Só por um instante tocar o céu
Deste único momento em minha vida
Eu vou ser mais forte
Saiba que eu fiz o que pude
Eu colocaria meu espírito a teste
Se eu pudesse alcançar.

Alguns dias são destinados a
serem lembrados
Aqueles dias em que nos
elevamos às estrelas

Então, você prosseguirá com a
distância dessa vez.
Vendo mais a altura, eu me elevo
Que por mais que eu acredito
Tudo mais desse sonho será meu."

I'm gonna be stronger
Know that i've tried my very best
I'd put my spirit to the test...

;D
If i could reach