Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo. Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante. Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe. Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.
Pablo Neruda
A hora é agora! Esforce-se, ao menos por algum instante ou período, abrindo mão de regalias e hábitos que possam impedir ou dificultar a realização efetiva de um grande sonho. Porque ele (o sonho) vale mais a pena do que baladinhas, ociosidade, vida tranqüila, rotineira e pacata, fofocas e, odeio admitir, mas também vale mais a pena do que hibernar num colchão macio acompanhado de um travesseiro delicioso, que por tantas vezes ao dia parece atrair quase que magneticamente, o pólo positivo (sempre! hahaha) da nossa cabeça, aos excessivos e atrativos elétrons daquele nosso travesseiro de pobre, que nem de penas de ganso é feito!
Cazuza já cantou, o tempo não pára. Desapegue de TVs, internet, consumismo. O tempo realmente não pára. Leia excessivamente. Tome sol. Saia com os amigos sempre que puder. Não pense muito nos problemas e situações cotidianas; filosofia demasiada não traz solução, só confusão. O tempo não pára. Força, vontade, dedicação, empenho, atitude. Não desista. Não há tempo para lamentações. Corra contra o tempo. Sua vez há de vir, ficar, permanecer, crescer, aumentar, aperfeiçoar, pra sempre... Felicidade!
Domi! ;)
sábado, 8 de março de 2008
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